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Africano com HIV que ganhava para fazer sexo com crianças é preso
RIO
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Os problemas de saúde de Dolly e sua morte prematura evidenciaram os riscos da clonagem. Além disso, ratos de laboratório que foram clonados ...
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Hospital Adriano Jorge será habilitado para realizar transplantes de rim
A Secretaria Estadual de Saúde (Susam) informou que já foram iniciados os preparativos para habilitar a Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ) a ...
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terça-feira, 26 de julho de 2016
Africano com HIV que ganhava para fazer sexo com crianças é preso
ARTIGO SAÚDE Planos mais baratos, SUS desafogado
ARTIGO SAÚDE
*Cadri Massuda
Recentemente,
o ministro da saúde, Ricardo Barros, defendeu a criação de planos de
saúde mais baratos como forma de reduzir a demanda do Sistema Único de
Saúde (SUS). Essa solução surgiu em um momento de crise e falta de
recursos na área da saúde. A estratégica, embora tenha gerado muita
polêmica e críticas, é viável e pode ajudar a tirar essa pressão atual
do sistema público de saúde e melhorar os serviços oferecidos à
população.
Hoje,
o SUS atende cerca de 150 milhões de pessoas e a medicina suplementar
aproximadamente 50 milhões. Entretanto, o total investido pelos planos
de saúde é maior dos que o do SUS. Entre os problemas que encarecem os
custos dos planos estão a inflação médica, que em geral, é o dobro da
inflação; a medicina cada vez mais cara com o surgimento de novas
tecnologias; medicamentos de última geração como os quimioterápicos,
monoclonais ou terapia gênica; e o envelhecimento da população. Para que
os planos de saúde possam ser mais baratos e assim atender uma maior
parcela da sociedade, o governo propôs diminuir a lista de serviços
obrigatórios.
Baixar
o custo dos planos de saúde é possível, mas requer algumas medidas.
Calcula-se que é possível diminuir o valor cobrado em até 30%. Para
isso, são necessárias algumas adequações no atendimento, além de uma
campanha de educação para que exista mudança na forma como a população
enxerga o papel dos planos de saúde. Hoje, o que ocorre é a necessidade
de ter um plano voltado ao problema pré-existente, isto leva a seguinte
conclusão: o plano ao invés de ser voltado à saúde acaba em grande parte
sendo voltado à doença, portanto é preciso estimular que pessoas
saudáveis também procurem ter plano de saúde como opção de cuidados para
o futuro.
Alguns
entraves dificultam as mudanças que realmente são capazes de resultar
em diminuição de custos. Uma delas é a legislação atual, que não permite
bonificação por uso dos serviços, a exemplo do que existe com os
seguros de carro. A bonificação poderia ser um estímulo tanto para a
utilização racional do serviço de saúde – consultas e exames – quanto
para beneficiar usuários que sigam programas de prevenção, como cuidados
alimentares, exercícios e eliminação de vícios. Essas são formas de
diminuir, efetivamente, os gastos e os custos.
Uma
mudança na forma como os reajustes são autorizados pela Agência
Nacional de saúde (ANS) também é necessária. É preciso permitir
reajustes conforme a sinistralidade. Isso poderia estimular as
operadoras a comercializarem planos familiares. Os reajustes autorizados
pela ANS ao setor estão aquém da inflação médica, o que faz com que a
maioria das empresas opte por não comercializar esse tipo de produto. Ao
mesmo tempo, outra medida interessante seria a flexibilização de
contratos. Isso significa possibilitar novas opções de planos de saúde
conforme a necessidade da região do país.
Outra
forma de otimizar o serviço é estimular uma prática que ainda é vista
com ressalva pelos segurados que tem plano de saúde, é a figura do
médico de família ou médico gestor. Esse profissional seria o
responsável pelo atendimento e encaminhamento dos pacientes, somente
quando necessário. Isso evitaria consultas, exames e até tratamentos
desnecessários. A Medicina de Família é largamente utilizada com ótimos
resultados em diversos países, como Inglaterra, Canadá e Espanha.
Com
essas mudanças de paradigmas e atitudes é possível oferecer planos de
saúde com valores mais baixos e aumentar a gama de usuários, fazendo com
que o serviço deixe de ser acessível apenas aos grupos de classe média e
alta. A popularização dos planos é uma saída para a crise do setor de
saúde pública, desafogando o SUS e oferecendo um atendimento de
qualidade à população.
Nota do editor
Primeiro o termo inflação médica é mau usado e conota que
os médicos é quem são os culpados devido altos salários de ser tão caro
a saúde complementar, não verdade, os medicamentos são muito mais caros
e a mensalidade todos os meses.
Quando começou o Plano de
Saúde, havia plano para todos, quem começou a elitizar os planos foram
justamente as Grandes empresas geradoras de seguros e planos de saúde
que foram englobando as pequenas. Isso ocorre até hoje. Tanto que a
Unimed era um nada, pequena sala na av. Brasil e hoje em Belo Horizonte,
detém mais de três prédios equipado e com autorização de funcionar como
hospital cresceu e sofreu revés recente em São Paulo e Rio de Janeiro,
mas continua forte em Minas Gerais.Brasileiro cresce em altura nos últimos cem anos, mas ainda é 'baixinho'; conheça o ranking global e outras notícias sobre saúde
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Atualização assim que ocorre ⋅ 26 de julho de 2016
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equipa de investigação de Miguel Soares foi seleccionada pela Fundação
Bill e Melinda Gates para receber 364 mil euros nos próximos dois
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WEB DOCUMENTÁRIO DISCUTE BOAS PRÁTICAS NO COMBATE AO DESMATAMENTO
L
eia e sempre que possível deixe seu comentário.
Obrigado
Marcelo
Editor e jornalista - MTb 16.539 SP/SP
Resultado do evento “Diálogos Transformadores”, filme apresenta debate entre especialistas para propor soluções ao tema
“Durante séculos, o Brasil viu as florestas como um empecilho para o
desenvolvimento. Olhá-la como uma fonte de possibilidades é uma grande
mudança que está acontecendo atualmente”. Com essa frase, Ana Cristina
Barros, da Ong The Nature Conservancy e ex-secretária de Biodiversidade e
Florestas do Ministério do Meio Ambiente, iniciou o web documentário
“Boas Práticas no Combate ao Desmatamento no Brasil”. O filme é
resultado do projeto Diálogos Transformadores, iniciativa do jornal
Folha de São Paulo realizado em parceria com a Unilever e a organização
Ashoka, que discutiu os desafios e caminhos para o combate ao
desmatamento no Brasil.
O debate, que reuniu líderes ambientais e especialistas de diferentes
áreas com mediação da jornalista Eliane Trindade, discutiu a questão do
desmatamento brasileiro no contexto atual. Entre os principais desafios
apresentados estão a expansão do agronegócio e a preservação da
natureza, a relação homem floresta associada ao manejo sustentável em
diferentes biomas, as políticas públicas relacionadas ao tema e o papel
da sociedade. Empreendedores sociais completaram a discussão trazendo
iniciativas práticas que alinham geração de renda e proteção do meio
ambiente.
O material completo está disponível em:
Progresso e preservação
Jerônimo Villas-Bôas, fundador do Kambôas Socioambiental, que incentiva
o cultivo de abelhas, atividade que depende da floresta em pé, explica
que hoje a grande causa do desmatamento no Brasil, muito mais do que a
exploração da madeira para diferentes usos, é o sistema agrícola voltado
para produção de alimento. No entanto, afirma Ana Cristina, o país pode
continuar a ser uma potência do agronegócio e expandir a sua produção
sem precisar derrubar mais nenhuma árvore. A produtividade por hectare,
seja de agricultura ou pecuária, é cada vez maior graças aos avanços
realizados.
A sociedade também tem o papel de demandar do governo e das empresas
que os compromissos assumidos sejam praticados, além de ser um agente da
mudança. Iniciativas locais também contribuem para mudar o cenário
atual. A Associação Caatinga, que trabalha há 17 anos buscando melhorar a
relação homem-caatinga na prática, e o O ‘Pocket Forest, iniciativa
criada por Ricardo Cardim, botânico e fundador da Amigos das Árvores de
São Paulo, um método de reflorestamento no meio urbano, foram dois casos
inspiradores apresentados no debate. ‘”A ideia é trazer de volta a
floresta nativa, na forma de ilhas para que nossos filhos possam
experimentar o sabor de um araçá, ver uma embaúba, criar uma nostalgia
com aquilo e entender a importância para sua vida e para o futuro”, diz
Ricardo.
O país é mais de 60% florestado: praticamente 80% da Amazônia e 54% do
cerrado ainda estão em pé. “É o único no mundo que não fabrica papeis
oriundos de uma floresta nativa, natural” exemplifica Elizabeth de
Carvalhaes, presidente da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores),
entidade que representa a cadeia produtiva de florestas plantadas. A lei
brasileira prevê que para cada um hectare plantado, é preciso ter 20%
de preservação de florestas naturais. A indústria tem 7,5 milhões de
hectares de florestas plantadas e outros 5,5 milhões de hectares
preservados além do exigido pela legislação. No entanto, 30% de toda a
energia consumida é de origem lenhosa, dos quais 90% de extração de
lenha clandestina.
Sergio Leitão, fundador do Instituto Escolha, estimou o investimento
necessário para recuperar o que já foi desmatado: R$ 52 bilhões que
poderão gerar mais de 225 mil empregos e uma arrecadação de R$ 6 bilhões
de impostos.
Outros caminhos e práticas foram apresentados durante o debate, que poder ser visto no web documentário “Boas Práticas no Combate ao Desmatamento no Brasil”. O encontro resultou também em um material de apoio
que reúne, além do ponto de vista de cada participante, dados de
institutos e pesquisas que fundamentam e contextualizam o tema de forma
simples e esclarecedora. Ambos estão disponíveis na página do Empreendedor Social da Folha de São Paulo.
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