Ilustração da redação |
Essa discussão chocante que quem escolher para medicar um velho ou idoso de 71 anos, que contribuiu a vida toda com impostos e previdência ou um jovem de 21 anos, já se fez no Brasil na prática, médicos já tiveram que escolher entre a vida de pessoas mais velhas, internações, casos mais leves para as mais jovens. Em alguns casos o jovem foi escolhido, mas na maioria os mais velhos é que possuem naturalmente a vez. Os sintomas de doença em jovens e velhos se diferem e a prostração e desfalecimento de um para outro é bem mais acentuado naquele que tem menos força, resistência, o velho, dentro de parâmetros de doenças iguais, sintomas relativos.
Rosseli deve estar deslumbrado com o salário e a projeção internacional, um latino americano discursando para europeus e norte americanos, chineses e japoneses e sendo ouvido. No entanto, ele como farmaeconomista, como se propõe sua fala dentro dessa especialidade que a repórter apontou como fria. Se esquece de outra ciência essa menos exata, a Antropologia, a construção do homem e a do homem dentro das civilizações, das pólis,. dos Estados e das metrópolis e megalópolis. Hoje, as constituições oferecem pensamentos amplamente discutidos, guerreados, debatidos e sangrados de Direitos Unviersais dos Homens. O Estado como o principal agente e o homem como a alavanca e também agente dentro da simbiose de poder e de direitos e obrigações. Onde o cidadão se torna perante os três poderes, passivo, sem força e submetido às leis. Portanto, se o cidadão se submeteu a Carta Magna, ele também possui direito, a o direito a vida é garantido para todos os homens e mulheres, indistinto a cor, credo, classe social.
Ilustração da redação |
Ao negar isso, o homem e a mulher, deveriam voltar para as tribos, clãs ou bandos e cada viver para si. Mas, a humanidade descobriu que é finita, que a natureza é finita. E, que essa noção que o dr. Diego Rosseli se refere, é nada menos nada mais, do que organizativa neste dado histórico que vivemos, ou seja, a propriedade intelectual de patentes, o preço de medicamentos e tratamentos. Ao analisar as Constituições e o que preserva as Constituições vamos deparar que tudo pertence ao ciadadão ao povo e em seu nome devera ser exercido.
Seria bom relembrarmos, pois no passado, na época de Jesus Cristo, houve essa discussão, acredito até mesmo antes de Cristo. Existem escritos bíblicos que coloca o homem como o mais importante ser que existe na terra, acima dos animais. Há salmo de Davi onde ele compara o homem aos anjos, que são melhores que os homens, mas em compensação Deus ofereceu ao homem a supremacia na terra sobre todas as coisas, animais, terra, ar, água e isso que nós fazemos hoje, ainda muito errado.
Vamos deixar a religião do lado e vamos para o planeta atualmente. Ontem a notícia mais chocante, estão desmatando a Amazonia novamente, quase que um estado do Pará. É uma dos maiores crimes, a seca em São Paulo pode se repetir e a falta de água também devido a falta de chuvas que interfere diretamente o desmatamento. Ninguém comenta isso se faz um Globo Repórter de Islândia, muito bonito, e a Amazônia que está sendo dizimada a décadas.
A poluição de automotores tanto domésticos, carros e milhões de motos que poluem mais ainda. E, os automotores coletivos, de fábricas e indústrias. A massa alfática, o piche do petróleo. A poluição é dos maiores intoxicadores da pele, dos cabelos, dos olhos, da garganta e dos pulmões. O cigarro causa câncer sim, mas e o veneno agratóxico na comida, Brasil é signatário de 19 milhões de toneladas ano de agrotóxicos que ficam na terra, no lençol freático, na pele de quem aplica, nos rios e no nosso estômago e corrente sangüínea.
Portanto, para se tornar o chato, acredito que ainda para se discutir se o homem de 71 anos, fumante, alcoolista, viciado em crack ou maconha, cocaína, deve morrer pela falta de remédio, ou pela judicialização ou não da saúde, é bastante sofístico e sem noção para nossa realidade e bastante capitalista selvagem para a atualidade mundial. Onde o terrorismo está ditando as normas e chamando justamente o homem à razão de antepassados que não voltam mais e que foram superados por culturas melhores equipadas, mais modernas, embora ainda egoístas e que exercem o poder de domínio através da força, da coerção das armas e não do diálogo, do entendimento que a civilização e a humanidade requer.
Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16,539 SP/SP
Leia mais http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2016/07/1794603-todo-paciente-tem-um-preco-afirma-especialista-em-farmacoeconomia.shtml
Leia e sempre que possível deixe seu comentário. Obrigado Marcelo Editor e jornalista - MTb 16.539 SP/SP
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